Resenha - Ford: o homem e máquina
Quando criança, era fascinado por equipamentos mecânicos e pela curiosidade de saber como as coisas funcionavam, para satisfazer sua curiosidade, desmontava relógios e outros objetos mecânicos. Sua paixão por carros surgiu ainda criança, quando viu pela primeira vez, uma “carroça” que não era puxada por cavalo, mas, por um motor a vapor. Quando adulto já casado com sua esposa Clara, e com seu primeiro e único filho, Edsel, ainda bebê, Ford, baseando-se em uma matéria de uma revista da época, cria seu primeiro motor movido à gasolina, e o monta ali mesmo, na mesa da sua cozinha. Ao apresentar seu projeto a um investidor, consegue colocar seu sonho de fabricar carros a diante. Seu primeiro investidor, não feliz com seu trabalho, o despede e dá lugar a Henry M. Leland, criador do Cadillac. Mais tarde, Ford cria sua própria fábrica com alguns investidores, e por divergências de ideias, acaba por juntar economias e fica com a maior parte da empresa, 59%, tornando-se presidente da Ford Motor Company.
Naquela época, o carro era sinônimo de poder e dinheiro, e Ford queria mudar isso. Seu objetivo principal sempre foi popularizar o carro, antes artesanalmente fabricado, para que pessoas com pouca renda pudessem adquirir-lo.
Seu modelo Ford T era sucesso absoluto, e cada vez mais cresciam as demandas. Com o grande aumento da venda de seu carro, a fábrica não estava conseguindo suprir os pedidos, e Henry cria então à linha de montagem que diminuiu o tempo de montagem de um carro de 12 horas para até 90 minutos, chegando a produzir, no ano de 1913, cerca de 800 carros por dia. Na produção em massa, tudo é padronizado, desde o maquinário até o produto.
Assim como a linha de produção aumentava em muito a produtividade, e consequentemente, as vendas, os trabalhadores estavam cada dia mais estressados, e brigavam