Resenha Filme o Nome da Rosa
Flávio Rodrigo Toscano de Medeiros
Henrique Ellyson do Nascimento
O filme O Nome da Rosa de 1986 baseia-se no livro de Umberto Eco, dirigido por Jean Jacques Arnnaud e tem como protagonista Sean Connery, que fez o papel de Frei Guilherme de Baskeville, e o ator Christian Slater como o acessor noviço Adso de Melk. Retratando um passado vivido na Idade Média durante os anos 1316 a 1334, tem como pecado o riso em sua igreja, que requer em torno de investigações de crimes religiosos em uma abadia medieval. Ganhou dez prêmios em diversos países.
Como vimos, o filme retrata o cotidiano dos monges que tinham a maior parte do seu trabalho realizado na biblioteca, onde trabalhavam com produção de livros e também com a tradução da linguagem grega. Mortes misteriosas começaram a ocorrer no mosteiro, fazendo com que o Frei de Baskerville fosse chamado para uma investigação junto com seu aprendiz. Após chegarem outras mortes aconteceram. Todas elas tinham um ponto em comum, manchas roxas no dedo indicador e na língua das vítimas. Surgiram então indícios que as mortes tinham ligações com livros proibidos que encontravam-se na biblioteca onde o acesso era restrito.
O filme enfatiza de uma forma específica à pobreza quando mostra a situação precária em que um determinado grupo de pessoas vive. Vender o corpo em troca de comida era um desses exemplos. Enquanto a Igreja Católica arrecadava cada vez mais dinheiro, o resto da população vivia de suas sobras. O trecho que fica bem evidente é o do momento em que a Santa Inquisicão prende a personagem que vendia seu corpo, acusada de ato de bruxaria por estar em posse de uma galinha preta, quando na verdade o animal serviria apenas para saciar a sua fome. .