Resenha filme 12 homens e uma setença
Então os jurados entram na sala, destinada ao debate, com uma decisão já tomada, considerando o réu culpado. Esperam apenas cumprir as formalidades necessárias e ir embora para cuidar de outras atividades, levando em consideração que não poderiam sair enquanto não decidissem a sentença.
Com o consenso de todos, optaram por fazer uma votação julgando o réu culpado ou inocente, para assim decidir a sentença, sendo que para surpresa de muitos, onze deles, cada um com sua razão votaram na condenação e uma pessoa (interpretado por Henry Ford) acredita na inocência do garoto. Esse homem não está convencido da culpa, mas também não tem certeza da inocência.
Nesse momento a decisão não foi unânime, decidiram então, que cada pessoa que votou culpado pontuaria seus motivos para convencer o Davis, o único que obteve decisão diferente.
No momento da exposição da opinião para justificar seu voto, um dos jurados simplesmente pediu para passar a vez, outro diz: “não analisei, pelo contexto que ouvi o julguei culpado”, ou seja, muitos não tinham embasamento em seu posicionamento e deixaram transparecer seus medos, preconceitos e histórias de vida.
Questionado pelos demais jurados sobre a sua escolha de inocente para o réu, esse jurado começa a explicar quais são os pontos duvidosos.
Logo de imediato, sente a imensa resistência de quase todos os outros jurados, mas a argumentação é de tal maneira lógica, convincente e persistente, que rapidamente, um a um, começa a ter sua certeza abalada e modifica sua decisão inicial. Em um momento diz: “ninguém disse que eles não podem ser culpados, mas e se não forem?”.
O velho que não via o filho há muito tempo, era o único que fazia