hermeneutica
Antes de se reunirem o juiz do caso frisa ao juri que a decisão deles deve ser unânime, ou seja, os doze deveriam concordar com a condenação ou absolvição do réu, e que por isso deveriam pensar bastante sobre qual seria a opinião deles, pois havia a possibilidade de se condenar um inocente ou de se inocentar um culpado.
Os jurados se deslocam para a sala de reunião e nela começam uma votação, em princípio 11 concordam que o garoto é culpado e o jurado 8 fica receoso de afirmar sobre o fato. Indagado sobre o porquê de sua dúvida, o homem afirma que existe uma grande responsabilidade sob seus ombros e que por isso deveria pensar de forma mais racional se realmente havia indícios de que o garoto era culpado.Um dos homens alega que a promotoria apresentou provas cabais e incontestáveis, que comprovavam a autoria do garoto em relação ao homicídio.
O jurado 8 afirma que as provas não eram tão legitimas assim, a ponto de não poderem ser questionadas, e começa neste instante um processo de reconstrução do fato, afim de fazer com que todos revessem suas concepções a respeito do crime.
Logo após levantar uma tese da possível inocência do garoto o jurado 8 propõe uma nova votação, conseguindo levantar dúvidas em alguns jurados e assim não obtendo unanimidade dos votos para a condenação do acusado.
O filme vai se desenvolvendo dentro desse contexto, em que o jurado 8 questionando as provas apresentadas e tentando reconstruir os fatos, vai fazendo com que um por um repense o seu posicionamento em relação à condenação réu.
Durante o filme percebe-se que o jurado 8 procura