Resenha espinoza

Baruch Espinosa era um racionalista, tinha uma tese em que acreditava que Deus e Natura eram um só e para ele o homem é um ser determinado que tenha a capacidade de saber as suas determinações e compreender por que agimos dessa forma que somos.
Em seu texto Ética parte III, fala em geral sobre afeto, com destaque para três tipos: desejo, alegria e tristeza. Ele define afeto como uma mudança ou modificação que ocorre ao mesmo tempo no nosso corpo e nossa mente. A maneira de como somos afetados pode diminuir ou aumentar nossa vontade de agir, dependendo do que nos ocorre de um acontecimento drástico ou algo bom nosso emocional transmite sensações de felicidades ou tristezas. Com relação ao desejo pode ocorrer por frustração pelo motivo de não conseguir realizar seu objetivo.
No dizer do próprio autor “[...] afecções do corpo, pelas qual a potência de agir desse corpo é aumentada ou diminuída, favorecida ou entravada, assim como as idéias dessas afecções” (p.178). Essas afecções afetam a capacidade que o corpo tem de manter suas características de movimentos e repouso, aumenta a vontade de agir e de pensar.
Espinosa relata também que nossa alma tem idéias adequadas que sempre são efeitos de alegrias e nos motivam a agir (a sermos ativos). Enquanto que as idéias inadequadas se caracterizam pela passividade e por ser efeito de alegria ou tristeza, uma pessoa que não seja ela mesma. Segue o trecho abaixo de texto:
“[...] nossa alma, enquanto tem idéias adequadas, é necessariamente ativa [...]” (p.179).
“[...] alma, enquanto tem idéias inadequadas, é necessariamente passiva [...]” (p.179). Portanto, Espinosa considera que a razão é um afeto, que tem um desejo de criar as alegrias e evitar tristezas em nossas vidas, dependendo de um fato ocorrido interfere nosso emocional. A afecção afeta nossa tanto para o bem quanto para o mal. Por fim, acredita que o corpo afeta a alma e as nossas