Resenha escritores da liberdade
Além de sofrer inicialmente objeção de seu pai e, posteriormente de seu marido em tentar reverter o quadro de completo caos na sala 203, na qual preconceitos raciais e rivalidade entre gangues e predominavam, Erin sofreu também exaustiva oposição da diretoria da escola, do professor que lecionava para séries mais avançadas, bem como pela diretoria do conselho Educacional.
Tais desafios pareciam mais um combustível pra a determinação de Erin, que utilizou um método consideravelmente eficaz com seus alunos, no qual foram incluídas atividades em grupo, com o objetivo de os alunos passarem a se conhecer melhor, e forte incentivo à leitura e à escrita.
A leitura do livro "O Diário de Anne Frank", para os alunos, foi um fator relevante para que começassem a ter apreço pela leitura, e, como último projeto, já que Erin deixaria de lecionar aos alunos da sala 203 nos anos seguintes, a professora sugeriu que, a exemplo do livro "Diário de Anne Frank", os alunos escrevessem cada qual seu próprio diário, contando suas vidas, o que estumulou neles o prazer da escrita.
Mais tarde, com a junção de todos os diários, foi dada origem ao livro "Diário dos Escritores da Liberdade", livro este que foi posteriormente publicado.
O resultado desse belo trabalho pedagógico não poderia ser diferente: Erin recebeu autorização para lecionar a séries mais avançadas, continuando assim, com a sua turma da sala 203 até a formatura, e, anos depois, foi autorizada a lecionar também a universitários.
No entanto, o ponto principal da história vai além do que podemos considerar concreto ou palpável. Erin Gruell mudou vidas, conceitos individuais do que é certo e errado e, principalmente, aumentou a