Resenha escrevendo na escola para a vida
Beth Marcuschi possui mestrado e doutorado em Letras pela Universidade Federal de Pernambuco. Realizou a graduação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atualmente é Professora adjunta do Departamento de Letras da Universidade Federal de Pernambuco. Escreveu os livros Ensino de Gramática: reflexões sobre a língua portuguesa na escola, Ensino de língua portuguesa e literatura: políticas, práticas e projetos, Gêneros textuais: práticas de pesquisa e práticas de ensino.
Informa que produzir um texto não é só estar atento ás exigências que ele propõe mais também realizar diversas ações e produções no decorrer de sua elaboração. Para a autora começar a desenvolver sua pesquisa ela explora de inicio as principais características que orientaram o trabalho textual na escola ao longo do século XX. Ela visa à formação de alunos autônomos e capazes de construir textos que estão dentro das exigências postas pelas diferentes praticas sociais contemporâneas.
É bem verdade que do inicio do século XX até o final dos anos 80 as aulas de ensino de língua portuguesa dedicavam parte de seu tempo a questões voltadas para a escrita correta. Mesmo essa tendência permanecer constante ao longo de quase todo o século XX, nem tudo ocorreram de forma linear e homogênea.
Assim pode-se dividir em três períodos: Inicio do século XX aos anos 50; anos 60 e 70 e anos 80.
Inicio do século XX aos anos 50: o século XX dá continuidade ao encaminhamento pedagógico que já vinha sendo abordado nas ultimas décadas do século XX. Desse modo a escrita era solicitada na sala de aula como uma “composição livre”, “trechos narrativos” ou ainda de “cartas”. Segundo Razzini o objetivo era ensinar a escrever através de modelos escolhidos pelo professor pelos métodos adotados oficialmente.
Uma das funções básicas era a leitura, pois se tinha preocupação da formação moral e espiritual dos alunos,