Resenha encouraçado potemkin
Feito sob encomenda para comemorar os 20 anos da Revolução Soviética, o filme fixa-se no motim dos marinheiros de 1905, que se rebelaram contra a tirania de seus comandantes e assumiram o controle do navio de guerra Potemkin. O estopim do motim deu-se quando foi dada carne estragada aos marinheiros. Muitos se recusaram a comer e os oficiais do navio decidiram executar os rebelados. A situação, então, sai de controle. Momentos antes do fuzilamento, um marinheiro grita para os soldados encarregados da execução e pede para que pensem e decidam se estão com os oficiais ou com os marinheiros. Os soldados hesitam e abaixam suas armas. Louco de ódio, um oficial tenta agarrar um dos rifles e provoca uma revolta no navio, dando início a uma grande tragédia.
A divisão encontrada no filme
1ª parte: Os homens e os vermes
2ª parte: Drama no golfo Tendra
3ª parte: O morto grita
4ª parte: A escada de Odessa
5ª parte: O encontro com a esquadra
A crise do país é micro-representada na carne com vermes que será servida aos marinheiros do Encouraçado, avaliada como boa pelo oficial médico Smirnov. Os marinheiros, revoltados com a situação, recusam-se a comer a sopa e furtam os enlatados reservados aos oficiais. Todos chamados ao convés, constrói-se no navio metaforicamente a estratificação social russa: o almirante Guiliarovsky (o Czar Nicolau II), oficiais do primeiro escalão (a aristocracia), a guarda (o exército imperial), os do segundo escalão (a burguesia) e os marinheiros não graduados (o proletariado).
Questionados pelo almirante sobre a boa qualidade sopa, começam a aderir os oficiais e a maioria dos marujos. A aceitação da carne podre representa a aceitação do do Czar. A maioria asimboliza os Mencheviques do Partido Social Democrata russo.
Ao final da a minoria (Bolchevique) é encurralada num canto da proa , simbolizando sua posição de vanguarda , dos que vão;à frente
Ao perceber o risco que correm, alguns marujos