Resenha: Encontro com Rama
Luísa Lobato Panegalli
Athur C. Clarke, gênio da ficção científica, conhecido mundialmente, não só por suas contribuições literárias como “2001: Uma odisseia no espaço” e “O fim da infância”, como também pelos princípios da tecnologia da comunicação por satélites, atualmente utilizada no mundo inteiro. Quem gosta de se aventurar por mundos fascinantes e curiosos como o de Sir Clarke, deveria obrigatoriamente ler “Encontro com Rama”. Este clássico, vencedor dos prêmios Hugo e Nebula, escrito em plena guerra fria, intriga o leitor logo nas primeiras páginas.
A história flui facilmente com capítulos rápidos, além de uma linguagem de fácil entendimento. Sua capa azul com brilho metálico chama a nossa atenção e desperta nossa curiosidade. Desse modo, o livro, em seu todo, é muito atraente.
Em 11 de setembro de 2077, um meteorito atinge uma região populosa da Europa, fazendo com que as nações se unam para colonizar outros planetas. Cinquenta anos depois, um corpo misterioso é percebido pelos radares do Spaceguard (dispositivo criado para evitar novas colisões). O corpo inicialmente catalogado como Asteroide 31/439, conforme se aproximava, mostrou-se uma construção sofisticada e alienígena. Uma Nave cilíndrica com 50 km de comprimento e 10 km de largura.
A passagem de Rama pelo sistema solar deixou a humanidade intrigada e eufórica, a ponto de uma nave ser enviada para acoplar com o grande cilindro alienígena e talvez fazer contato com quem ou o que a estivesse pilotando.
Assim deu-se o início da corrida contra o tempo de Endevour e sua tripulação, para explorar Rama antes da nave se aproximar demais do sol.
Então, você está disposto a embarcar na Endevour com sua tripulação para tentar desvendar o mistério de Rama?