Resenha: Em torno das “Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais

Universidade Federal Rural de Pernambuco
Unidade Acadêmica de Educação a Distância- Pólo Carpina
Licenciatura em História
Disciplina: Prática como Componente Curricular
Professor Executor (a): Augusto Neves da Silva
Tutor Virtual (a): Dayvison da Silva Freitas

Uma resenha do artigo: Em torno das “Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana”: uma conversa com historiadores

Avani Gonçalves de Araújo

Carpina, 02 de julho de 2011.
Mattos, Hebe. Martha Abreu. : Em torno das “Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana”: uma conversa com historiadores. p. 1-16, 2008.

Avani Gonçalves de Araújo
1

O presente artigo inicia com a aprovação do Conselho Nacional de Educação (CNE) e homologação pelo Ministério da Educação (MEC) ambos em 2004 que instituiu as diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de História e cultura afro-brasileira e africana, graças ao parecer CNE/CP 3/2004, que teve como relatora a conselheira Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva, da Câmara de Educação Superior do CNE, visando atender a lei de nº 10.639/2003 que estabelece a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileira e africana nas escolas de todo o país.
No entanto essa conquista não ocorreu do dia para a noite desde 1990 que o MEC vinha introduzindo noções de cultura, diversidade cultural, identidades e relações étnico-raciais na área de história no exercício do ensino de fundamental e médio. Fruto de muitas negociações, múltiplas intenções e vontades.
Em 1996 os PCNs foram aprovados pelo MEC incluindo no ensino conteúdos de história africana, trazendo um crescimento dos movimentos negros da