Resenha Eichmann Em Jerusalem 1
LUCAS RODRIGUES DE PAULA
TIA: 31562264
RESENHA CRÍTICA
Resenha do livro “Eichamann em Jerusalém - Hannah Arendt”
CAMPINAS – SP
2015
Introdução
Adolph Eichmann foi um Nazista que direta ou indiretamente participou das milhares de atrocidades contidas no chamado Terceiro Reich alemão, nunca ocupando lugar de destaque na hierarquia Alemã. Após ser descoberto pelo serviço israelense morando na Argentina, Eichmann vai a julgamento em Israel. O julgamento segue e as pessoas presentes descobrem que o réu não era um monstro alemão, mas sim um mero funcionário que se mostra incapaz de refletir sobre seus atos. É ai onde surge a visão sobre a "banalidade do mal", o mal sem raiz, um mal praticado como qualquer outro ato. A tese se inicia na tentativa de compreender Eichmann, o homem visto como um monstro não demonstrava ser nada mais do que um funcionário qualquer. O mal praticado pelos Nazistas afetou de forma grave milhões de pessoas, mas para Eichmann, não teve esse peso, foram apenas formas burocráticas de se cumprir ordens. A autora então, presente no julgamento, indaga sobre a ''Banalidade do mal", quando o mal deixa de ser pensado e começa a ser praticado por ser a tendência dominante.
A Casa da Justiça - Cap. 1
O Governo do estado de Israel desejava julgar Ex membros da SS e do partido Nazista em público. No entanto os julgamentos teriam cunho político e serviriam de propaganda do Estado de Israel, para que os crimes não fossem esquecidos por ninguém. Eichmann, um mero soldado da SS fora capturado na Argentina pela inteligência Israelense e levado a julgamento. Seu julgamento contou com três juízes israelenses, um advogado alemão e o réu de nacionalidade alemã.
O acusado - Cap. 2
Adolf Eichmann fora capturado em Buenos Aires no dia 11 de maio de 1960 e levado secretamente para Israel nove dias depois, foi leva ao julgamento na Corte em Jerusalém em 11 de abril de 1961. Fora acusado de crimes contra os judeus,