Resenha Dos Primeiros Capítulos do Livro "O Que É Arte" de Jorge Coli
Segundo o autor, existe dificuldade para se concluir definitivamente sobre o que é arte, mesmo porque se procurarmos “uma resposta clara e definitiva, decepcionamo-nos: elas são divergentes, contraditórias, além de frequentemente se pretenderem exclusivas, propondo-se como solução única” (Jorge Coli, 1985), ou seja, além de as definições encontradas serem contraditórias, ainda costumeiramente são tendenciosas, de acordo com o a visão de quem a fez. Mesmo assim, como o autor coloca, conseguimos identificar artistas como Michelangelo e Beethoven, também identificamos obras de arte, como Davi e a Nona Sinfonia, isto porque apesar de não possuirmos uma definição concreta do que é arte, identificamos “produções da cultura em que vivemos como sendo "arte" (Jorge Coli, 1985) e também nossa atitude diante de uma obra de arte é de admiração, pois temos o conhecimento de que artistas como Leonardo Da Vinci são considerados gênios, então de antemão já estamos pré-dispostos a admirar suas obras e de outros artistas considerados gênios, então apesar de não conseguirmos definir o que é arte, sabemos identifica-la e a postura que devemos ter a nos depararmos com ela.
Mas, Jorge Coli continua, citando o fato de as vezes nos depararmos com uma obra que pode fugir da idéia de arte a qual cada um possui, como o vaso sanitário de Marcel Duchamp, ou uma história em quadrinhos de Stan Lee, levantando mais uma dúvida, então como posso acreditar ser arte algo que não admiro? E continua, explicando que nossa sociedade possui instrumentos específicos para qualificar de “arte” um objeto, como o discurso sobre o objeto artístico, atribuído ao crítico, historiador de arte, o perito, o conservador de museu, pois reconhecemos e respeitamos a autoridade que possuem sobre o assunto, também existem as instituições conceituadas que expõe ou classificam determinado objeto como sendo arte.
Para finalizar o capítulo o autor conclui que apesar de termos esses instrumentos para nos