Resenha do texto "A indução" de Popper
A obtenção dos nossos dados do conhecimento se dá através daquilo que temos contato e de experiências anteriores, ou seja, de sentidos passados que recordamos. É a partir desses dados que a mente humana passa a fazer suas inferências.
Um exemplo disso é o fato de acreditarmos fielmente que o Sol nascerá amanhã. Acreditamos nisso porque já tivemos experiências dos dias anteriores que nos provaram que o Sol sempre nasce no dia seguinte. Porém o texto previne que, mesmo havendo várias experiências que nos forneçam a mesma validade para este fato, é impossível termos certeza absoluta se de fato no dia seguinte esta premissa venha a ser legítima. O texto cita o caso do frango, que ao diversas vezes presenciar o mesmo homem que vem todos os dias lhe dar o que comer, um diaeste mesmo homem torce-lhe o pescoço, acabando com a crença que tinha o frango. O fato de algo ter acontecido certo número de vezes faz com que animais e homens esperem que aconteça outra vez.
Diante deste fato, a ciência assume um que essas regras gerias que têm exceções podem ser substituídas por regras que não têm exceções. O exemplo fornecido é o da premissa que “corpos no ar sem apoio caem”, a qual existe exceções como o avião, ou os balões. Não obstante, se partirmos então da premissa das leis do movimento e da lei da gravitação, a mesma sustenta a afirmação e ainda justifica os motivos pelos quais os balões e os aviões podem subir. Sendo assim as leis de movimento e da gravitação não estão sujeitas a exceções.
A ciência busca encontrar essas uniformidades, que passam a nos fornecer um conhecimento mais concreto de tudo o que acontece, por quantas vezes forem possíveis de ser verificada sua validade.
Acabamos por chegar ao passo que, baseado em conhecimentos passados, não podemos ter certeza de fatos do futuro, apenas podemos obter uma probabilidade maior de que aconteçam novamente da mesma forma que se ocorria no passado.
Quanto mais vezes vemos um fato