Resenha do Texto A história repensada, Jenkins.

JENKINS “A história repensada”
Nas primeiras páginas no capítulo “O que é história?”, Jenkins traz ao debate a ideia do que é a história e a define como um discurso dentre vários que existem a respeito do mundo, e que história e passado são coisa antagônicas entre si. A estrutura que o autor utiliza para organizar suas ideias e argumentações, tais são: Dar os seus conceitos, analisá-las particularmente todas as premissas e considerando suas principais consequências.
O autor tenta deixar clara a diferença do passado e da historiografia, definindo o passado como um objeto de atenção dos historiadores, e a historiografia a maneira pela qual os historiadores abordam a história.
Trazendo o exemplo (página 27, 28) de uma única paisagem e várias releituras por diferentes especialistas, em ciências como sociologia, geografia e história, ele nos aponta que é possível haver inúmeros discursos sobre o mesmo objeto, tento discrições diferentes baseados em seus respectivos conhecimentos.
Após apontar o 1° argumento sobre “o que é história?”, mostrando que ela é apenas um discurso dentre vários que possa haver sobre o passado, e que ela está passível a leituras e releituras, Jenkins traz o 2° argumento. Entendo que há uma distinção entre passado e história, como o historiador pode tentar conciliar, extrair e entender ao máximo o fato do passado para a sua leitura da história no presente. Percebendo um limite que há nesta relação: passado X historiador, pois o objeto que ele utilizaria está distante do mesmo, o autor nos aponta três campos teóricos: As áreas de epistemologia, da metodologia e da ideologia (página 30)
a. Epistemologia:
A fragilidade da epistemologia é percebida quando as versões de historiadores são múltiplas. O autor aponta quatro respostas que nos fazem compreender está fragilidade, são elas:
1) Nenhum historiador consegue adentrar na totalidade do conhecimento, pois os conteúdos dos acontecimentos são ilimitados.
2) Nenhum relato consegue recuperar o