Resenha do Texto de Marteli
Disponível em: http://revistas.facecla.com.br/index.php/reped/article/view/517/400
O texto de Marteli tem como ideia central a análise do curso de pedagogia na década de 90, considerando duas visões: a da Associação Nacional pela Formação do Profissional da Educação (ANFOPE) e a da Política Oficial, através da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB).
A partir da década de 30 os modernizantes e os reacionários geraram uma produtiva discussão sobre a educação, que teve uma maior valorização porque eles consideravam que ela seria imprescindível para a modernização do país.
Nesta época o governo desejava a modernização do país, e acreditava-se que uma reforma no país dependia da reforma da educação. Neste processo de modernização exigia-se uma maior qualificação dos trabalhadores, e então surgiram diversas discussões a cerca da formação de docentes para o ensino das primeiras séries de escolarização.
Como decorrência da preocupação com a formação de professores para o curso normal, criou-se o curso de pedagogia no Brasil. Através do decreto – Lei n.º 1.190 de 1939 os bacharéis receberiam o diploma de bacharel em Pedagogia ou Técnico em Educação, e só após a conclusão de um curso de didática seria conferido a este a licenciatura para atuar como professor da Escola Normal, o que conferiu no sistema “3+1”. A organização deste sistema fundava-se na separação entre o bacharelado e a licenciatura, causando a divisão entre os elementos componentes do processo pedagógico: o conteúdo e o método, a teoria e a prática. O pedagogo licenciado atuava principalmente na Escola Normal e o bacharelado poderia ocupar o cargo de técnico de educação no Ministério da Educação.
Nos anos 60, com a homologação da LDB – 4.024/61-, a educação no Brasil teve a sua uniformização, e em seguida sucedeu a primeira regulamentação específica