Resenha do livro o relatório lugano
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O Relatório Lugano proporcionou-me uma reflexão acerca do sistema capitalista e como este, poderá sobreviver em meio à superpopulação mundial. Penso que o padrão de vida ideal em países desenvolvidos ou não, seja aquele que proporcione a igualdade de todos, como o acesso à educação de qualidade. O capitalismo, que visa o lucro, como não contabiliza os custos dos dejetos devolvidos à biosfera, confere aos operadores do mercado uma liberdade de depreciação da natureza, sem que esta consiga ser revertida em suas condições iniciais. Assim, as grandes empresas, ou seja, os que possuem poder econômico são os que mais contribuem para a degradação do meio ambiente e que afetará consequentemente, os mais pobres. O uso descontrolado de tecnologias não sustentáveis para atender às demandas das empresas é o que hoje, sustenta o capitalismo com mais facilidade. Os operadores do mercado não levam em consideração as conseqüências para o meio ambiente do uso dessas tecnologias, pois estão interessados em fornecer os produtos à sociedade de forma barata, com baixos custos e que consigam atender a demanda; independente da destruição que estão causando. A respeito desse problema, acredito que se houvesse efetivamentea aplicabilidade do princípio poluidor-pagador ou taxação ecológica, as empresas fariam uma revisão completa de todo o seu sistema de produção e, como elas não desfazem da obtenção do lucro e da concorrência com outras empresas, começariam a utilizar tecnologias sustentáveis para que não houvesse a diminuição do capital da empresa. Entretanto, como a tendência do crescimento da população mundial já é evidente, para proporcionar a todos os indivíduos uma boa qualidade de vida, essa massa de seres supérfluos deveriam se reduzir drasticamente, pois a produção de alimentos principalmente, não irá alcançar a demanda da população. Se essa situação continuar, sempre os que mais sofrem são os países mais pobres, que não possuem recursos necessários para atingir a