Resenha do livro "O mundo Funk Carioca" de Hermano Vianna

705 palavras 3 páginas
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Nome: Lucienne Cunha

Relatório do livro “O mundo Funk Carioca”.

O livro escolhido para a análise crítica foi “O mundo Funk Carioca” de Hermano Vianna, o nome deste se encaixa perfeitamente ao estudo pois o presente autor nos insere num mundo, até então, novo; essa publicação é extraída da dissertação de mestrado de nome “O Baile Funk Carioca.”, o autor tem como objetivo nessa pesquisa (participante) entender e problematizar o funk carioca, seu objetivo é explicitado de forma compreensível e ,até mesmo, para se fazer mais claro e sucinto muda os capítulos de lugar e exclui bastante páginas da obra original. Na época em que é feito o estudo o gênero funk estava em seus primórdios no Brasil, era um gênero novo e ao mesmo tempo extremamente intrigante por atrair milhares de pessoas todos os finais de semana.
Embora tenha se dado há muitas décadas e que não dê conta do mundo funk carioca contemporâneo há uma série de questões que servem para a reflexão. Ao entender como esse gênero se consolida no Rio de Janeiro podemos perceber todo o viés social por trás desse tema, mesmo que ao primeiro olhar não pareça ter nenhum vínculo. Ao longo das páginas vemos jovens pobres que veem no ritmo sua válvula de escape para a realidade dura que os esmaga e os excluí. Esse funk carioca nasce nas comunidades e é fundamental observar o desconhecimento de uma festa que se dá na mesma cidade que Hermano Vianna habita, aí surge uma impressão que há duas cidades: a do rico e a do pobre. As hipóteses levantadas por Hermano Vianna são também formuladas de forma clara, apresentando equivalência com o objetivo da pesquisa.
Dentro da construção da estrutura dos capítulos observamos a preocupação do autor de singularizar esse gênero, notamos que esse funk precisa ser conceituado, precisa ser estudado. Para fundamentar sua questão central o autor utiliza alguns conceitos e usa teorias de autores consagrados; fundamentalmente estes são durkheimianos, ou

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