Resenha do livro "o big bang das organizações"
Nesta obra do conhecido autor francês Hervé Sérieyx, temos uma visão da mudança de cenário das organizações e sua corrida para adaptação ao mercado. O livro “O Big Bang das Organizações” nos mostra como as organizações, de certa forma, se acomodaram perante o mercado, supondo que este seguiria um caminho estável e com poucas mudanças em meados do século XX.
O autor nos mostra que o cenário, apesar do que acreditavam as organizações, se mostrou dinâmico, com mudanças fortes e crescentes, dando pouco espaço para a imaginada estabilidade vista pelas empresas e governos. O autor, para explicar esse cenário dinâmico, usa como analogia o “big bang”, o qual supostamente deu origem a todo o universo através de uma mudança brusca, “quando esse meio amorfo, homogéneo e monótono se fragmentou brutalmente, expandindo-se, arrefecendo e elaborando formas cada vez mais complexas até produzir aquilo de que hoje somos constituídos. (p.10)”
Divide-se o livro em três partes, tratando de diversos cenários econômicos, políticos, sociais e profissionais, sobretudo na França, bem como nos demais países classificados como “desenvolvidos” à época.
Na primeira parte do livro, observamos o momento da mudança do cenário mundial, com uma economia mutável e dinâmica, onde as organizações se esforçam para se adaptar, adotando muitas vezes conceitos contraditórios para acompanhar as mudanças bruscas em seus campos de atuação. Temáticas e dogmas tidos como certos e eficientes são abaladas pelos novos contextos econômicos e sociais.
O autor menciona Drucker, tecendo comentários sobre o tipo de trabalhor nesta época, que vê a empresa como algo passageiro, procurando não se tornar dependente dela, sendo que este mesmo trabalhador observa os debates entre ideologias, como o coletivismo e o liberalismo. No novo cenário mundial que se apresenta, uma das características mais marcantes do crescimento econômico é o aumento