resenha do livro o Alienista,
Rio de Janeiro: Nova Aguilar 1994. V- II.
Assis relata em sua crônica a historia de um médico chamado de Simão
Bacamarte, dotado de muito conhecimento, bem conceituado na área da medicina, que abandonou todo seu prestigio no exterior e foi morar no interior do Rio de Janeiro na cidade de Itaguaí. La conheceu a Dr. Evarista com quem veio se casar. Dedicou-se totalmente ao estudo da ciência a qual considerava seu único emprego e tinha Itaguaí como seu universo.
Dr. Simão, através do seu profundo estudo da ciência, despertou-se o interesse em estudar a Loucura, para isso, apresentou junto á câmara municipal um projeto para a construção de um asilo para cuidar dos loucos da cidade e de toda região de Itaguaí, ele enfrentara algumas resistências, mas mesmo assim o projeto foi aprovado. Casa verde foi o nome dado ao asilo,
Simão ganhou autonomia para definir e internar qualquer pessoa que ele considerava louco, ninguém escapava nem o padre, o vereador, o comerciante, aquele casal sentado no banco da praça, aquele outro que estava na calçada pensando na vida, a mulher que queria casar, o barbeiro e até mesmo sua linda esposa Dr. Evarista, todos eles foram internados no asilo. O trabalho realizado foi despertando a sociedade, alguns casos chamavam atenção, os pacientes tinham comportamentos diferentes, mas nada que abalasse a paciência do Alienista. Ele via na ciência lusitana a incumbência de cobrir o que por ele mesmo foi denominado de “louro imarcescível”.
Simão bacamarte a todo o momento estava aprofundando seus estudos sobre a loucura, até chegar a um ponto de uma grande descoberta aonde ele dizia que a loucura que era seu objeto de estudo e que até aquele momento era uma ilha perdida no oceano da razão agora ele passou a suspeitar que a loucura seja um continente.
O Dr. Simão Bacamarte tinha causado um verdadeiro alvoroço na pequena cidade, a todo instante ele