RESENHA DO LIVRO: MANIFESTO COMUNISTA (Karl Marx e Friedrich Engels)
O manifesto comunista trata-se do surgimento do comunismo e como esse novo modelo de política veio assombrar a classe dominante europeia, onde, poderosos como “o papa e o Czar, Metternich e Guizot, radicais franceses e os espiões da polícia alemã” trataram de perseguir para acabar com o ideal revolucionário que estava prestes a emergir.
Na visão Marxista, toda a história da sociedade humana é impulsionada pela luta de classes sociais. É histórica a desigualdade entre burgueses e proletariados. Existiam contradições sociais, por haver a divisão da sociedade em classes diferentes. A sociedade burguesa não aboliu os antagonismos de classes, mesmo com o declínio do feudalismo. Cada vez mais a sociedade global se divide em duas grandes classes que se defrontam – a burguesia e o proletariado.
O descobrimento e a colonização da américa, o intercâmbio com as colônias, o aumento dos meios de troca e das mercadorias em geral, substituição da manufatura, desaparecimento da divisão do trabalho entre as diversas corporações, e o surgimento da divisão do trabalho em cada oficina, estão entre os fatores.
A indústria moderna surgiu e estabeleceu o mercado mundial, para qual a descoberta da América preparou terreno. Surge também o mercado industrial que deu ao comercio, a navegação, às comunicações por terra, um desenvolvimento imensurável, quanto mais a burguesia se desenvolvia, elevava seu capital e colocava em plano secundário toda classe legada pela idade média. “A própria burguesia moderna é produto de um longo curso de desenvolvimento, de uma série de revoluções nos modos de produção e troca”. A própria conquistou finalmente a soberania política no estado representativo moderno, desde o estabelecimento da indústria moderna e do mercado mundial. Desempenhou um papel historicamente revolucionário. Transformou o médico, o padre, o jurista, o poeta, o homem da ciência em trabalhadores assalariados. O