Resenha do livro Bíblia, verdade ou ficção
Bispo Robson Rodovalho
A crença na veracidade da Bíblia e que ela é a própria palavra de Deus ainda não é exercida por muitas pessoas. Crença esta que muda completamente nossa história; por isso, inicio minha resenha afirmando: a Bíblia é sim uma revelação de Deus e ela tem poder. Para que isso seja comprovado, temos uma série de provas (científicas, históricas, etc) existentes.
A Bíblia (do grego “biblos” – livros) é composta por 66 livros, que se dividem entre o Velho Testamento (39 livros) e o Novo (27 livros). Essas coletâneas possuem estudos de 40 escritores diversos e foram escritas num período de 1600 anos, ou seja, de 1500 a.C até 100 d.C.
Temos nesse tão estudado livro diversos fatos relatados que ocorreram muito tempo antes da sua escrita, como é o exemplo do livro de Gêneses (do Pentateuco), escrito por Moisés. A questão é que na tradição judaica a história é contada de pai para filho, de geração para geração. E é nesse ponto que muitas dúvidas sobre a veracidade da Bíblia surgem: será que essas histórias não representam lendas dos povos antigos?
A Bíblia Sagrada chegou até nós em rolos chamados manuscritos. Esses manuscritos foram encontrados e apresentados num rolo de 38 livros (19 se encontram no Velho Testamento) em meados no séc. xx e são chamados de Manuscritos do Mar Morto. Sabe-se que muitos desses papiros foram queimados, servindo inclusive para acender fogo em tribos antigas. O restante foi estudado e recentemente passaram por um crivo científico muito rigoroso.
No ano de 1949, o teólogo Hardging e o padre dominicano Holland Des Vox estudavam os fragmentos dos manuscritos e também os tecidos em que estavam enrolados, quando concluíram que os objetos estudados datavam de um período entre 30 a.C a 70 d.C.
No mesmo ano, em Chicago, foram realizados experimentos com o auxílio do isótopo do Carbono 14, que permite a datação de objetos em milhões de anos. O resultado das pesquisas lideradas pelo professor