Resenha do livro: "amor é prosa sexo é poesia"
CAMPUS SÃO MATEUS
CRISTINO MELO
RESENHA DA OBRA AMOR É PROSA, SEXO É POSIA DO AUTOR ARNALDO JABOR
SÃO MATEUS
2011
AMOR É PROSA, SEXO É POESIA”, de Arnaldo Jabor, crônicas, 197 págs, editora Objetiva – 2004
Amor é prosa, sexo é poesia é um conjunto de crônicas contado em primeira pessoa pelo Arnaldo Jabor. São 36 textos afetivos, onde Jabor coloca em cheque tudo o que achamos que é amor, sexo, política e outras coisas mais. “Amor é Prosa, Sexo é Poesia” reúne algumas das melhores crônicas sobre nossas obsessões mais íntimas: sexo e amor, família, mulheres, falta de dinheiro, racismo, pobreza, mazelas, política, religião, sexualidade e depressão. Em todos os textos Jabor mostra sem medo seu estranho prazer por uma beleza diferente. Logo no ínicio ele admite um dos maiores medos dele: “Os abismos das mulheres são venenosos, o seu mistério nos mata.”. Toda a percepção de Jabor em linhas intocáveis e afiadas também são lembradas no texto: “A cultura americana está criando um ‘desencantamento’ insuportável na vida social. Vejam a arte tratada como algo desnecessário, sem lugar, vejam as mulheres nuas amontoadas na Internet.”. Além de falar de coisas da vida ele nos permite sonhar com a bunda da Juliana Paes: “Só existe a ‘ideia’ de bunda, o conceito platônico de bunda. No caso de Juliana, o bumbum rela destrói o bumbum imaginário. (...) Toda a beleza do mito é justamente seu mistério inacessível, seu enigma não decifrado." ; e também da beleza da Daniela Cicarelli: “Daniela é tão linda que tenho vontade de dizer: Seja feia...”; E para ser ousado falou até dos cortes das partes íntimas femininas: “Parecem uns bigodinhos verticais que (oh, céus!...) me fazem pensar em... Hitler.”. O livro também leva as pessoas a relembrar fatos que marcaram o início deste século, abordando temas como o assassinato dos Richthofen, a arrogância de George W. Bush e a Al-Qaeda. “A sociedade está tão narcisista, tão excludente de