Resenha do filme o xadrez das cores
O filme trata da história da convivência entre uma mulher branca e outra negra. Maria, viúva, idosa, sem filhos, doente e muito solitária, totalmente dependente. Cida, jovem, negra, pobre, sem filhos, trabalhadeira, honesta, independente, habitante em uma comunidade muito pobre.
Maria contratou Cida como sua empregada e cuidadora. No entanto, apesar da eficiência e da honestidade de Cida, Maria a tratava com xingamento, palavras discriminatórias, preconceituosas. Maria fazia questão de humilhar sua funcionária, apenas porque ela era negra. Mesmo nos momentos de diversão era perversa, racista. Não sabia ela que o seu único divertimento seria o instrumento de libertação de Cida e dela própria o xadrez.
Maria gostava de jogar xadrez, mas não tinha companhia, ela sempre pegava o jogo e ficava manuseando as peças, sem com quem jogar. Cida observando a atitude de sua patroa, ela procurava ajudá-la, mas não sabia como porque ela não sabia jogar xadrez. Então ela pediu a senhora para lhe ensinar, a empregada aprendeu o jogo com muita determinação e passou a ser parceira de Maria sempre que ela queria jogar. E até mesmo no jogo, a mulher discriminava sua empregada. Como Maria tinha mais habilidades com o xadrez, ela sempre ganhava e toda vez que comia uma peça negra jogava-a no lixo, com muito despreso pelos negros. Aquela atitude era como se estivesse jogando Cida no lixo.
Em casa, enquanto manipulava as peças, observou as crianças da comunidade, onde ela morava brincando. Então resolveu fazer do xadrez uma saída para aquelas crianças não vivessem a situação de violência, pela qual passou o filho dela. Foi assassinado. Aliás, a violência era a única coisa que deixava Maria e Cida em condição de igualdade a patroa foi obrigada pelo marido a abortar o seu filho e a empregada teve seu filho morto pela violência da sociedade. Cida, então convidou as crianças para jogar o xadrez.
Cansada de tanto ser humilhada, Cida desiste de trabalhar na casa da