Resenha do filme: "O Discurso do Rei"
“O Discurso do Rei” é um filme de drama dirigido por Tom Hooper e tem como principal ator Colin Andrew Firth, que interpreta o Rei Jorge VI. Tom Hooper iniciou sua carreira como diretor aos 13 anos, com curtas metragens, seu primeiro curta profissional chama-se Painted Faces. Na Universidade de Oxford, Tom também dirigia peças teatrais e comerciais de televisão. Sua estréia no cinema foi em 2004, com o filme Red Dust. Seu filme de maior sucesso é O Discurso do Rei, que recebeu sete prêmios BAFTA, e quatro Oscars, incluindo os de melhor ator e melhor diretor, respectivamente ganhos por Colin Andrew Firth e Tom Hopper.
O Discurso do Rei é um filme interessante e cheio de mensagens para os espectadores. Baseado na história do Rei Jorge VI, o filme mostra a dificuldade de falar em público do rei, o que ocasionou em uma “gagueira”. Algo que é engraçado aos olhos de alguns, torna-se muito sério quando afeta a relação que era obrigatória a ele, mas com o apoio da sua esposa, Isabel Bowes-Lyon, inicia diversos tratamentos em busca da “cura” da gagueira. Sem muito sucesso em tratamentos mecânicos, o Jorge inicia seus tratamentos com Lionel Lougue, um ator que na visão inicial de Jorge e sua esposa, era um fonoaudiólogo. Em uma relação que se tornou íntima, Jorge e Lionel tornam-se além de “médico e paciente” amigos e cúmplices, e passam por diversos conflitos durante o filme.
No filme, o Rei Jorge VI inicialmente Príncipe Albert mostra que por trás da beleza da realeza, existem problemas internos. Jorge nunca teve uma relação agradável com seu irmão, o Príncipe de Gales que mais tarde tornou-se Rei Eduardo VIII. Gales era um rapaz com uma arrogância incomum, o que levava até mesmo a grosseria, Albert nunca foi muito comunicativo, ele sempre teve problemas psíquicos e físicos, o que ocasionava numa má relação dele com os demais, diferente de Gales, que era querido por muitos. Por ser