Escravidão segundo Antonil e Vieira
O pregador jesuíta objetivava convencer os negro de que a escravidão era a única forma de salvação da alma, ou seja, era o milagre divino que possibilitaria a transposição da condição de gentios em cristãos tornando-se cristão teriam garantia de ingresso no paraíso celestial. A escravidão negra, para vieira estava em consonância profunda pela companhia de Jesus. Ele aborda 3 elementos de distinção dos senhores em relação aos escravos, nome, cor e fartura, sustentando aos escravos que em nenhum desses quesitos havia superioridade dos brancos. Vieira nos coloca em contato com uma retorica tocante sobre as duas partes do homem-corpo e alma- cuja finalidade era mostrar que só era escrava uma delas. A forma que os escravos não deveriam trabalhar de má vontade pois se nesta vida eles serviam aos senhores na outra vida o próprio Deus os serviria.
A vida do Padre Vieira foi marcada pela tradição do seu tempo, o pregador ao mesmo tempo em que professava a liberdade dos índios, aceitava a escravidão dos negros e mestiços. Ele se mostra sensível aos males da escravidão, ele não aceita a rebelião dos escravos contra ela, até porque ser escravo acabava sendo um espécie de gloria, uma imitação do sofrimento de cristo, portanto um caminho seguro para que “na outra vida” quem nesta serviu fosse servido por Deus. Assim, implícito a escravidão, sabe fazer uma pedagogia que reforçava a escravidão
Antonil
Antonil dedica uma parte doo seu livro para falar sobre a lavra do açúcar, ele subdivide esto em 32 partes que tratam da plantação e da fabricação do açúcar, dos modos brasileiros de venda e compra, analisam o modo de preparo da cana, seus engenhos e a fabrica do engenho, detalhando inclusivo o modo de purgar o açúcar, a comparação dos preços antigos e modernos da cana, mostrando assim a trajetória da historia da cana desde o seu plantio ate a sua venda. Antonil também nos mostra não só o trajeto do açúcar, mas também os problemas do engenhos e como cada personagem daquela