Resenha filme o discurso do rei
Colin Firth está esplêndido na interpretação do rei inglês George que tem graves problemas com a voz. Quando ainda é um príncipe e seu pai o solicita para discursar diante da nação, mas terá que lutar contra a gagueira para que não atrapalhe sua fala. É assim que filme abre com George tendo que fazer um discurso para um estádio lotado em 1925. Sua dificuldade de pronunciar as palavras parece ser dolorosa. Ele se esforça mas é em vão. Sentada próximo a ele, está sua esposa Elizabeth interpretada de forma delicada e elegante por Helena Bonham Carter. Suas feições são de pura compaixão pela "humilhação pública" de seu marido.
Gago desde os 4 anos de idade, ele não consegue ficar livre dos terríveis constrangimentos que acompanham suas manifestações verbais públicas. Pressionado pelo pai e por membros da corte, ele procura constantemente vários especialistas, mas todos os seus esforços são em vão, pois não encontra alguém com competência para resolver seu problema.
É quando sua esposa, Elizabeth, o cativa a tentar um novo tratamento com um fonoaudiólogo nada convencional, Lionel Logue, vivido por Geoffrey Rush. No começo, o príncipe resiste à terapia, mas aos poucos, quando começa a perceber que está dando resultados, vai cedendo e abrindo espaço para uma convivência mais íntima com Lionel.
Sempre vemos em filmes pessoas brigando para serem Reis. Não é o caso aqui. Elizabeth não quer que George seja o rei, e ele próprio não quer ser rei. Mas não adianta, Edward renuncia para casar com a mulher que ama, e com muito pesar George assume. Não porque quer, mas porque sabe que é seu dever a ser cumprido.
O governo inglês vive um momento difícil justamente em um dos períodos mais conturbados da história mundial, os dias que antecedem a Segunda Guerra Mundial;
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embora o primeiro-ministro não acredite, inicialmente, na iminência de um confronto bélico, Hitler avança cada vez mais e ameaça a Europa.
É neste cenário horrível que George se vê diante de