Resenha do filme "a vida é bela"
“A Vida É Bela” (La Vita è Bella) é um filme italiano distribuído pela Paris Vídeo no Brasil. Encaixa-se nos segmentos de comédia, drama e romance. É dirigido por Roberto Benigni que, por sinal, é também escritor e protagonista (Guido Orefice). Além de Benigni, Vincenzo Ceramini completa o grupo de escritores. O longa-metragem ganhou três prêmios Oscar: melhor ator, melhor filme estrangeiro e melhor trilha sonora, além de 51 outros prêmios e 31 indicações.
A trama inicia-se na Itália dos anos 30 a 40, na Toscana. Guido Orefice (Roberto Benigni) é um italiano alto-astral, alegre em quase todas suas ações, capaz de ver flores em tudo, mesmo vivendo em condições não tão boas. Certo dia o italiano, em mais uma de suas enrascadas para conseguir o “pão vosso de cada dia”, cruza desastrosamente com Dora (Nicoletta Braschi), que é uma respeitável senhora, de boa condição financeira.
Guido contava com o apoio do seu tio Eliseo Orefice (Justino Durano) para conseguir trabalhos e ter alguma renda. Por ironia do destino, algumas vezes em que o italiano ia ao seu trabalho, acabava por cruzar com Dora de forma estrambelhada e divertida, e esses encontros sucederam-se até que Guido a convenceu a desistir de seu casamento com um homem respeitado na cidade no dia em que ele acontecia. Os dois se casam e têm um filho, Giosué Orefice (Giorgio Cantarini), um menino muito inteligente.
A alegria do casal é bruscamente interrompida com a invasão de forças nazistas na Itália, que levam homens e mulheres judeus e negros a campos de concentração. Guido e seu filho, que são judeus, não se safam. Diferente de Dora que ao imaginar a dor que seria ficar longe de seu marido e filho pede permissão para seguir aos campos de concentração. Tendo em vista que esses campos possuem condições de vidas completamente indignas e falta de respeito total com os indivíduos dominados, Guido inicia uma árdua tarefa que talvez seja a mais nobre empregada por ele durante o filme: fingir para