Resenha do filme A Onda
“A Onda” é um filme alemão, de 2008, inspirado no livro homônimo de 1981, do autor americano Todd Strasser.
Tudo começa quando o professor Rainer ministra aulas de “autocracia” e tenta demonstrar aos seus alunos que quando existe um líder carismático, a manipulação das massas se torna possível.
Os alunos começam a se interessar cada vez mais pelos assuntos da aula, acolhendo as ideias de Rainer, como a de se vestirem igual para que não houvesse distinção entre eles; criam um nome para o grupo – “A Onda”; depois adotam uma saudação e um símbolo.
O envolvimento dos alunos torna-se intenso, a ponto de sair do controle do professor.
O aluno TIM passa a levar os conceitos aprendidos naquela experiência longe demais. O que era uma experiência de apenas um dia, pelo entusiasmo dos alunos e do próprio Rainer, que se sentia todo “poderoso” sobre seus alunos, se tornou algo descontrolado, com a experiência estendendo-se por semanas.
A medida que os dias se passam, o grupo de alunos se torna cada vez mais unido e fechado. Os alunos contrários àquela ideia ou que não seguiam as ordens segundo a ideologia adotada, era excluído e discriminado pela turma.
Os alunos Karo e Mona passaram a liderar um movimento contra “A Onda”, pois não concordavam com os rumos que estavam sendo tomados com aquela experiência, pela ideologia implementada.
O aluno Marco, notando o rumo e os problemas que aquela experiência estava tomando, foi à casa de Rainer pedir para que ele parasse com aquele experimento e extinguisse “A Onda”.
Em atenção ao pedido de Marco, Rainer convoca uma assembleia dos alunos membros da Onda e na assembleia discursa e exalta o movimento, com isso, os alunos percebem o quão longe eles tinham ido, o quanto foram manipulados e declaram o fim da Onda.
O aluno Tim se recusa a aceitar a decisão do grupo e com medo de retornar a seu isolamento, saca um revólver e atira em seu colega, que tinha afirmado que a arma estava carregada com bala