Resenha do Filme "A Onda" 1998
Resenha Crítica
Rainer Wegner (Jürgen Vogel) é um professor de ensino médio num colégio alemão, que deve ensinar seus alunos sobre autocracia.Devido ao desinteresse da turma, ele propõe um experimento: reproduzir um regime autocrático em sala de aula, denominando regras de conduta, uniformes e um nome para o grupo, que é chamado de A Onda.Quando os alunos,em nome do grupo, começam a abusar do "poder" e ameaçar os outros alunos, Rainer tenta acabar com tudo isso, mas pode ser tarde demais: A Onda encobriu a todos eles, inclusive fora da escola.
Quando começam as aulas sobre autocracia, a turma está dispersa, dividida em panelinhas, ou seja, uma chatice só.Como Rainer é aquele típico professor bacana, tiozão mas com pose de garotão (com direito a camisa dos Ramones), ele propõe esse tal experimento, e em um primeiro momento, todos levam na esportiva e curtem as aulas.Até alunos de outras disciplinas começam a frequentar suas aulas.E ideias acerca do "regime" começam a vir a tona, como por exemplo: toda vez que alguém quiser falar, tem que se levantar.Logo após, surge a ideia de usar uniformes, para que os integrantes possam se distinguir dos outros alunos (no caso, é uma camisa social branca e uma calça jeans).Depois, inventam um nome, A Onda.E até um gesto semelhante ao "Heil, Hitler" (que, no caso, seria posicionar a mão na linha da cintura e fazer uma ondinha, muito bacana).Até aí, tá tudo ótimo, só que duas alunas, Karo (Jennifer Ulrich) e Mona (Amelie Kiefer), começam a se voltar contra o "regime".
Depois disso, o grupo só cresce em número de adeptos e começa a tomar atitudes ridículas, como monopolizar a pista de skate perto da escola, pichar o símbolo d'A Onda em tudo quando é lugar, inclusive no prédio da prefeitura e até a proibir a entrada de alunos que não façam parte d'A Onda em determinados lugares da quadra de pólo aquático, principal esporte praticado na escola.Eles começam a "se achar", botam medo em todos, discriminam quem é