Resenha do filme a guerra do fogo
Eixo Temático: BSC
Unidade BSC3 - Sociedade, cultura e linguagem: evolução biológica e cultura
Profa. Joanna Mendonça Carvalho
Aluno (a): Patrícia Alves da Silva Moraes Pólo: Ibicuí-Bahia
ATIVIDADES A DISTÂNCIA 2
Questão 3: Tema- Cultura e Evolução biológica (metas B, C e D, objetivos de 3 a 9)
A guerra do fogo é um trabalho fiel às teorias antropológicas. Nele é possível acompanhar a evolução cultural e anatômica pelos quais passaram os hominídeos; através da existência de grupos que viviam separados e que detinham certo grau de desenvolvimento diferenciado dos demais, uma vez que sabiam como obter o fogo, a fabricar instrumentos de defesa e caça utilização de cerâmicas e construção de casas. A evolução da espécie Homo, segundo os estudos de Edgar Morin (1979), se deu quando houve uma alteração de comportamento; locomoção bípede e a verticalização de sua postura. Baseado nessa teoria pode-se compreender a necessidade que os primatas tinham em manipular os objetos do entorno e como foi decisivo ter as mãos livres. No filme, muito bem detalhado pode-se notar que o primata aprendeu a manipular o fogo ao friccionar a madeira, a fabricar instrumentos de pedra e ao se relacionar com a mulher de uma tribo mais evoluída, adquiriu novos comportamentos com posições diferentes de acasalamento e com ela aprendeu também a pintar a pele. O trio, grupo principal da trama, aprendeu a se expressar em situações cômicas com a mulher que mostrava um caráter biológico mais desenvolvido que os demais. Ela ao perceber que o homem que conhecera, estava com o órgão genital ferido. Com o conhecimento de plantas medicinais, utilizou a beneficio do enfermo. Revelando assim, sua superioridade cultural. Os primatas viviam em um ambiente hostil, onde o conhecimento dava aos que possuíam maiores chances de sobrevivência. A capacidade de observação da natureza, dos fenômenos naturais foram um dos meios ao progresso