resenha do filme uma mente brilhante
581 palavras
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O filme retrata a história do Dr. McKee, um cirurgião bem sucedido e talentoso, que tratava seus pacientes de maneira fria, distante, sem envolvimento, sem diálogo, sem explicação dos procedimentos que seriam realizados, ou seja, não dava um tratamento humanizado. Além disso, pregava aos seus residentes que era isso que devia ser feito, não se apegar aos pacientes. Isso também acontecia com a sua família, ele raramente estava presente em casa, não dava atenção à esposa e filho, vivia para o trabalho. Essa situação muda a partir do momento que ele deixa de ser o médico e passa a ser um simples paciente quando descobre um tumor maligno nas cordas vocais. Ao ser atendido por uma médica que o trata exatamente igual ele trata seus pacientes, começa a sentir na pele a indiferença dos profissionais da saúde em relação a seu sofrimento. Começou então a fazer radioterapia, o Dr. vivenciando o dia- a- dia como paciente, passou a enfrentar filas de espera, preencher formulários e aguardar sua vez de atendimento da mesma maneira que os outros pacientes. Isso o deixava bastante revoltado, viu como os pacientes se sentem em relação a esse sistema desumano de atendimento, focado na doença, sem levar em consideração a situação psicossocial do enfermo. Em uma das sessões de radioterapia conhece June, que possui um tumor no cérebro, eles se tornam amigos, na qual o Dr. McKee passa a confiar e desabafar, ele vê em sua nova amiga o retrato do que está passando e ela o ajuda a se tornar uma pessoa melhor. Enquanto isso, sua situação em casa se torna cada vez mais distante da sua esposa, quando ela lhe oferecia ombro, o Dr. se afastava, não conversava sobre seus problemas, nem o que estava acontecendo, talvez como forma de defesa para esquecer a doença. Um dia descobre que a radioterapia não está dando resultado e que terá que fazer cirurgia para retirada do tumor, correndo risco de não poder mais falar. A sua médica desumana, marca a cirurgia para um horário à tarde,