Resenha Do Filme Uma Mente Brilhante

Resenha do filme
Uma mente brilhante (A beautiful mind)
Direção Ron Howard, USA 2001
Este filme é perfeito para entendermos uma das patologias que podem acometer nossas mentes, a esquizofrenia, doença essa que pode nos tornar paranoicos, e em consequência disso nos impede de vivermos socialmente.
A história se passa nos Estados Unidos, entremeio a guerra fria. John Nash (Russel Crowe) começa na Universidade de Princeton, onde o jovem é um brilhante estudante, porém já com alguns comportamentos fora de determinados padrões sociais para a época. Nesse cenário ele se torna o melhor estudante com um projeto original, este que contradiz o pai da teoria capitalista Adam Smith.
Após esse começo o brilhante matemático faz alguns serviços para o Pentágono, se torna professor e conhece Alicia (Jennifer Connelly) com quem vem a se casar. É neste momento que a esquizofrenia aparece, e ele se torna parte de uma conspiração, isso somente na mente dele, neste momento surge alguns personagens que somente ele conhece e vê, e começam a fazer parte de sua vida. Esse relacionamento na mente de um esquizofrênico é muito real e ele se torna paranoico.
O restante do filme é a luta de Nash contra a doença, a internação, o tratamento e a recaída, pois ele suspende os remédios que traz alguns efeitos colaterais que o desagradam. Então a paranoia volta e ele põe em risco a vida do próprio filho. Começa ai a incessante busca pela melhora, tendo sua esposa como a principal responsável pelo sucesso, pois com seu carinho e amor ficou ao seu lado ajudando-o. O filme retrata a esquizofrenia como sendo incurável e o personagem consegue conviver com seus fantasmas passando a ignora-los. Nash retoma na Universidade, volta a ser professor e em 1994 ganha o premio Nobel que vem para coroar sua mente brilhante.