Resenha do filme: Olga
Olga, filme de Jayme Monjardin, com roteiro e produção de Rita Buzzar e interpretado por Camila Morgado (Olga Benário) e Caco Ciocler (Luis Carlos Prestes), baseado na biografia homônima do escritor e jornalista Fernando Morais.
Teve estreia no dia 20 de agosto de 2004, destacando um importante período histórico no Brasil e no mundo. A história de Olga teve início em 1924 a 1942.
Monjardin, diretor de diversos sucessos da televisão, como Sinhá Moça, Roque Santeiro, Pantanal, o Clone e a Casa das Sete Mulheres, começou a sua carreira no cinema, participando da equipe de mais de 30 curtas, indagando sobre os cineastas que influenciaram a sua maneira de olhar o mundo; ele queria que a história de Olga seja a protagonista do filme, e que o trabalho de direção seja invisível.
Olga Benário Prestes, filha de Eugenie Gutmann Benário, descendente de uma rica família Judia, e de Leo Benário, advogado e influente personalidade do partido social democrata, Olga ingressou na juventude Comunista aos 15 anos. Desde cedo esteve ligada à estrutura interna do partido comunista alemão, já ilegal neste período. Cinco anos depois, invadiu a prisão de Moabit e, numa ação ousada, resgatou o professor comunista Otto Braun durante seu julgamento.
Em 1928, Olga junto com Otto, foi enviada pelo partido a União Soviética. Em Moscou, recebeu treinamento militar no Exército Vermelho e foi designada pela Internacional Comunista (Comintern) para cuidar da segurança pessoal do capitão Luis Carlos Prestes na viagem que o traria de volta do Brasil para comandar primeiro levante comunista na América do Sul.
Em uma viagem arriscada, passando pela Europa e pelos Estados Unidos e disfarçados como um rico casal de portugueses, Sr. e Sra. Villar em lua-de-mel, Prestes e Olga se apaixonaram. Aos 37 anos de idade, o militar experiente e disciplinado se revelou um homem tímido, que nunca antes tinha estado com uma mulher.
No Brasil, o casal se juntou a outros membros