resenha do filme Em nome da rosa
O Nome da Rosa, (no original “The name of the Rose”, 1986), longa-metragem dirigido por Jean-Jacques Annaud, é baseado no livro de Umberto Eco.
Os atores escolhidos para atuar no filme como protagonistas são Sean Connery, que faz o papel do Frei Guilherme de Baskerville e o jovem Christian Slater como o aprendiz Adson de Melk. Mesclando suspense e romance, o filme se passa nos anos de 1316 e 1334, quando João XXII era o Papa.
Parte da trajetória do Frei de Baskerville e seu aprendiz, Adson de Melk, que acompanha seus ensinamentos, em direção a um mosteiro afastado com o propósito de investigar uma suposta morte que deveria ser advinda pelo demônio. No entanto, ao chegar, imersos em histórias diversas e controversas, eles puderam identificar que, na realidade, o finado pulou do alto de uma das torres do mosteiro. Ainda em meio a tantos mistérios, o Frei e seu aprendiz passam a investigar outras mortes. A narrativa se segue com outro acontecimento que chama a atenção: a chegada de Bernardo Gui, um Grão-Inquisidor, com a missão de torturar e matar qualquer suspeito que tenha cometido assassinatos em nome do diabo. Começa então a perseguição ao protagonista dessa história, Frei Baskerville, acusado de ser, ele também, um dos influenciados pelas ações demoníacas.
Seguido de crimes, mistérios e acusações, o filme é ainda conduzido a partir da ideia manipuladora da igreja em relação ao bem contra o mal, um dos seus grandes pilares de sustentação. Além disso, há importante referência filosófica a Aristóteles (dentre tantas outras que são feitas ao longo da história que está sendo contada), visto que os crimes narrados estavam numa biblioteca que escondia propositalmente uma obra deste filósofo que expressava o prazer pela comédia.
Nesse momento a história revela segredos: um Frei antigo do mosteiro escondia esta obra, pois ela poderia fazer com que as pessoas duvidassem dos Evangelhos. Para punir aqueles que se atrevessem a lê-lo, o Frei coloca