Divã O filme brasileiro, aqui resenhado denomina-se, Divã, lançado no ano de 2009, no Rio de Janeiro, com direção de José Alvarenga Jr. e inspirado na obra literária de mesmo nome da autora, Martha Medeiros. Relatando sobre uma mulher que vive as alegrias e desafios da sociedade contemporânea. Cenas cinematográficas que narram fatos importantes da história de Mercedes, uma mulher de 40 anos, casada com Gustavo e mãe de dois filhos. Que convive com os dilemas: a mesmice dos relacionamentos diários e a sobrecarga da rotina. Sem saber bem o porquê, Mercedes decide ir ao psicanalista, mas acreditava não precisar desse tipo de tratamento, por julgar ter uma vida feliz e estável. Porém no decorrer das sessões atenta-se para várias frustrações que estavam despercebidas, resultando em questionamento das suas escolhas, busca por realizações e uma série de acontecimentos e experiências novas, que colocam a prova o seu casamento, sua moral, seus valores, seu poder de sedução e sua realização profissional, provocando uma série de mudanças em sua vida. Observa que seu casamento virou uma rotina, e posteriormente surge uma desconfiança sobre a fidelidade de seu marido, fazendo com que Mercedes procurasse diversão e felicidade como forma de realização pessoal fora do matrimônio, se relacionando com outros homens. Sua melhor amiga Mônica, era quem estava sempre presente, apoiando, aconselhando, sendo muito citada em seu tratamento, representada como uma mulher de valores opostos ao de Mercedes. Manifestando-se como um dos piores momentos de sua vida: a morte de Mônica, constatando que não falava tudo que desejava para as pessoas que amava. Mercedes notou que a vida não é feita só de momentos felizes, sendo cheia de surpresas e que ela não tem definição, tornando-se finalmente livre, aprendendo a lidar sozinha com as suas emoções, entendendo os motivos inconscientes próprios de si mesma. O filme possui um roteiro ótimo, que foi explanado de