Resenha do filme Auto da Compadecida
CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DISCIPLINA: LET 044
PROFESSORA: MARCELA PAIM
ALUNOS: DÊNISSON ROSENDO DIACIZ E LUCAS DAVI DE OLIVEIRA
Resenha do filme:
O Auto da Compadecida/Guel Arraes e Mauro Mendonça Filho/ BRA/1999
Por Dênisson Rosendo Diaciz e Lucas Davi de Oliveira *.
O Auto da Compadecida - não se sabe o que é melhor, de um lado, temos o livro de Ariano Suassuna, do outro, o filme dirigido por Guel Arraes e interpretado por Matheus Nachtergaele e Selton Mello. É uma obra escrita com destino teatral que foi bem adaptada para o cinema, o filme toca em um ponto delicado da humanidade: sentimentos não-nobres que as pessoas guardam dentro de si e que às vezes vêm à tona. Repetindo o sucesso que faz nos palcos, o Auto da Compadecida tem ainda três versões cinematográficas, esta última teve um estrondoso sucesso de público, na opinião de muitos é o melhor filme brasileiro de comédia. Compadecida é aquela que tem pena, compaixão diante da dor alheia que tem uma importância crucial no desfecho desde filme.
A história se passa no vilarejo de Taperoá, não há descrições de lugares, até por serem desnecessárias, pois, é visível que é no sertão nordestino. Com muito humor, o autor fala da miséria humana, da mesquinharia das pessoas, do racismo e da luta pelo poder, do adultério, da soberba, avareza. Revelam os costumes regionais, o caráter religioso e católico dos cristãos e a amizade entre os protagonistas: o surpreendente João Grilo e o contador de historinhas Chicó. João Grilo é uma figura típica do nordestino sabido, analfabeto e amarelo, o nordestino sabido, é de origem pobre, ou seja, já passou fome e necessidade, e aprendeu a se virar sozinho, na maioria das vezes aparece com uma solução improvável, nem que tivesse que mentir para ter seu sustento que é a luta pelo pão de cada dia, atravessa vários episódios enganando a todos, ou seja, é o símbolo da malandragem, habituado a sobreviver e a viver a partir e