Plantas toxicas
Estudo sobre plantas vem crescendo cada vez mais no Brasil e no mundo. Com isso aumenta o interesse sobre seus princípios ativos, sendo descobertas então plantas medicinais, úteis na alimentação de animais e tóxicas (daninhas) (BARG, 2004).
As plantas daninhas interferem na agricultura na pecuária, na eficiência agrícola, na saúde e na vida do homem, causando maiores ou menores transtornos (LORENZI, 2000).
De acordo com Lorenzi (2000) é na agricultura que as plantas daninhas causam as maiores preocupações e danos econômicos, reduzindo em média de 30 a 40% da produção agrícola no mundo. Além desses prejuízos diretos, a presença das plantas daninhas reduz a eficiência agrícola, aumentando os custos de produção. Presença de plantas daninhas na maturação das culturas dificulta ou até chega a impedir a operação de colheita, além de contaminar os produtos colhidos com sementes e pedaços de plantas daninhas, e aumentam o teor de umidade de grãos, reduzindo seu valor comercial.
Na pecuária as plantas daninhas interferem com as forrageiras reduzindo a capacidade de lotação das pastagens (LORENZI, 2000). Causando perdas econômicas diretas que são mortes de animais, diminuição dos índices reprodutivos, redução da produtividade nos animais sobreviventes e outras alterações devidas a doenças transitórias, enfermidades subclínicas com diminuição da produção, e aumento à susceptibilidade a outras doenças devido à depressão imunológica. As perdas indiretas são dadas pelos custos de controle das plantas tóxicas, as medidas de manejo para evitar as intoxicações como a utilização de cercas, a redução do valor da forragem devido ao atraso na sua utilização, a redução do valor da terra, e os gastos associados ao diagnóstico das intoxicações e ao tratamento dos animais afetados (JAMES 1994 citado por RIET-CORREA et. al., 2001).
A fome é a condição mais freqüente de ocorrência de intoxicação por plantas. Em momentos de estiagem os animais tendem a ingerir plantas que