O filme 1984, baseado no livro de mesmo nome do escritor Eric Arthur Blair, conhecido por seu pseudônimo de George Orwell´s, retrata uma história fictícia da Oceania regida por um partido socialista chamado de INGSOC (Socialismo inglês) e com uma figura autoritária nomeada por Big Brother (Grande Irmão), o qual possui sua foto em todos os ambientes que a população frequenta, como forma de intimidação e mostrando que ele é onipresente e observa a vida de todos. E de fato, todos os lugares são vigiados por uma câmera. O Grande Irmão também é um ícone que os indivíduos devem respeito e exaltação. Existem reuniões públicas que o exaltam. Por sua vez, existe o Goldstein. Um homem que foi de contra o sistema e cometeu atos considerados criminosos: pensar contra o sistema e fantasiar seus desejos pessoais. Ele é uma figura que serve de “mal exemplo” para o povo e foi cultuado um ódio contra ele pelo partido, para que as pessoas acreditem que ele esteja errado e o sistema esteja certo, não ocasionando revoltas contra o INGSOC, consequentemente conservando-o no poder. Associando os conceitos de dominação propostos por Max Weber com o filme, observa-se que o INGSOC, exerce um papel de dominação burocrática, pelo fato de impor regras que devem ser seguidas e sempre que alguém as infringisse, era utilizada da força para punir. Por outro lado, o partido de certa forma exerce uma dominação patriarcal, pois as crianças tem uma cultura vinda de seus pais de obedecerem ao Grande irmão e seu sistema. O protagonista da história se chama Winston Smith, um homem de meia-idade, sem família, e vagas recordações do passado. Ele é um trabalhador de um setor encarregado em modificar a história de acordo com os interesses do governo. Smith e seus colegas, destroem todos os vestígios históricos e recontam da forma desejada pelo partido; pois, segundo sua filosofia, “quem controla o passado, controla o presente e quem controla o presente, controla o