Resenha do documentário "Não Vale"
CENTRO DE CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
GABRIEL SANTOS PINTO (1321115)
SOCIOLOGIA
RESENHA CRÍTICA: NÃO VALE!
São Luís - MA
2013
RESENHA CRÍTICA: NÃO VALE!
Referência: MONTANARO, Silvestre. Não Vale!. Pará e Maranhão, 2010. 75 min. Son-color.
O documentário produzido pelo italiano Silvestro Montanaro mostra o impacto no corredor de Carajás provocado pela Companhia Vale do Rio Doce. Do nome da companhia surgiu o nome do documentário intitulado de “Não Vale” e depois foi dado o mesmo nome para uma revista somando mais dados e informações ao documentário sobre a atuação nociva do gigante brasileiro de mineração, a empresa multinacional Vale S.A..
O documentário “Não Vale” passa exclusivamente na região mais afetada pela Estrada de Ferro Carajás (EFC) se situando na região do Pará começando pelo município de Parauapebas na Serra dos Carajás e terminando no Porto da Madeira localizado na Capital do estado do Maranhão, São Luís.
O documentário se prende aos problemas causados pela Estrada de Ferro Carajás em todos os seus 892 km de extensão, mostrando os problemas sociais e ambientais provocados pela mesma.
Em relação aos problemas sociais convergem várias vertentes no documentário, seja pela distribuição de renda provocando desigualdade social, pela migração provocada pelo êxodo rural, pelo monopólio da mineradora na região e pelo baixo retorno econômico da produção de ferro gusa. Com relação aos problemas ambientais o principal é causado pela produção do carvão mineral provocando o desmatamento e a grande modificação na área tanto no âmbito rural quanto no urbano, porém a produção do carvão mineral também não fica de fora dos problemas sociais como vai ser explicado a seguir.
A primeira vertente de problema social citada à cima se refere à distribuição de renda que é um problema comum no mundo inteiro e com toda certeza o interior do Maranhão e do Pará não