RESENHA DO ARTIGO A FÍSICA DE ARISTÓTELES: UMA CONSTRUÇÃO INGÊNUA?
Na visão Aristotélica, mesmo todo ser sendo constituído de alguma matéria, isso não o define, mas sim suas percepções e caraterísticas que trazem um princípio determinante para sua definição. Portanto, a matéria era dividida em duas, uma em que a matéria era a fonte que esta dentro da corruptibilidade e a outra incorruptível.
Aristóteles trabalhava as questões dos movimentos por modalidade, ele observou que, toda forma de movimento possui uma causa, estabelecida em quatro causas, formal, material, eficiente, final. O universo de Aristóteles era compreendido de uma forma que não era possível existir vácuo. Também, não se acreditava na possibilidade de uma extensão infinita da matéria, visto que o universo aristotélico era finito e limitado. Aristóteles aperfeiçoou um modelo grego que definia as esferas cristalinas, com um modelo matemático próprio para demonstração das trajetórias celestes (Eudoxo), elaborando assim uma base da teoria própria dos movimentos naturais. Quando mudado de seu local natural, as partes tendem naturalmente a retornar a ele, fazendo movimentos chamados de naturais, no sentido de conformidade a sua natureza, segundo o modelo aristotélico isso se aplicaria a todos os corpos do celeste.
O abandono da concepção aristotélica veio com o surgimento da astronomia, o abandono de antigas concepções do mundo que se manteve por tantos séculos e o surgimento de novas teorias que reinterpretou as teorias aristotélicas com a linguagem matemática dos fenômenos físicos, muitas dessas novas teorias se teve na era de Galileu.
Finalmente, podemos dizer que a vulnerabilidade do Universo Aristotélico veio desta unidade de interpretações e entendimentos diferentes, a nova física que surgiu junto a revolução cientifica adquiriu um