Resenha do artigo: “qualidade da educação científica na voz dos professores”.
Quanto ao aluno, o despreparo e o desinteresse são os principais destaques. Os alunos estão chegando muito mal preparados no ensino médio (REZENDE, F. et al, 2011), não conseguindo acompanhar o nível de abstração imposto pelo professor. O desinteresse por ciências é apontado pela distância entre o que é produzido pelos cientistas e a linguagem comum. Esta distância torna-se mais evidente pela falta de uso de tecnologias multimídias. Há ainda aspectos socioculturais e financeiros, que são brevemente discutidos.
Os professores encontram dificuldades quanto ao uso de novas tecnologias e novas formas de ensinar ciência, o ensino de física, por exemplo, se pauta tradicionalmente na transmissão de conhecimentos prontos, desvinculados da realidade dos alunos e descontextualizado historicamente (BRINCKMANN C., DELIZOICOV N., 2009). É interessante a questão levantada por dois professores do grupo, “a postura de alguns professores é de se render ao quadro atual da educação e reclamar do aluno, mas na realidade o problema é nosso” (professores) e descobrir a proposta adequada aos alunos é o real desafio do professor.
As políticas educacionais são passíveis de diversas criticas, visto a evolução do tratamento que a educação recebe. As políticas educacionais