Resenha do artigo científico de biomecânica
O artigo “Classificação e adaptações das fibras musculares” escrito por Viviane Balisardo Minamoto é uma revisão literária baseada em 73 artigos e fora publicada em 2005 pela Revista Fisioterapia e Pesquisa.
Tem como objetivo esclarecer as questões referentes aos diversos tipos de fibras que compõe o músculo esquelético. O texto é dividido em cinco tópicos: Introdução, Tipos de fibras musculares, Determinação do fenótipo das fibras, Alterações dos tipos de fibras e Implicações químicas.
Abordam-se aspectos como o uso de diferentes terminologias para a classificação de seus tipos, sendo que esta deverá depender do método empregado para sua análise. São exemplos: coloração do músculo, reação para enzimas, limiar de fadiga, métodos biohistoquímicos. Por esse último, permite-se classificar fibras de contração rápida com metabolismo glicolítico e/ou oxidativo, como também fibras de contração e metabolismo oxidativo.
Apesar da grande diversidade nos tipos de fibras, há predomínio de um tipo especifico dessas, que se relacionam conforme a demanda funcional, fazendo com que suas fibras sejam ativadas para a determinação um fenótipo.
Vários fatores estão associados à modificação dos tipos de fibras musculares conforme o estimulo recebido. A alteração da demanda funcional é um destes, onde a variação das atividades e estímulos predispõe sua mudança no sentido de rápida para lenta.
O envelhecimento também leva não somente a redução da atividade contrátil, mas também à perda seletiva e remodelamento de unidades motoras, reforçando assim a necessidade da realização de exercícios de força em idosos, associada com a maior incidência de fibras lentas nessa população.
Exercícios exigem uma alta demanda metabólica aumentando a capacidade oxidativa de todos os tipos de fibras do músculo. Os hormônios também estão ligados a esta mudança, como por exemplo, o da tireóide. As implicações químicas, como a plasticidade muscular, sob ação de estímulos,