Ergonomia
A resenha é uma abordagem que se propõe a construção de relações entre as propriedades de um objeto analisado, descrevendo-o e enumerando aspectos considerados relevantes sobre ele. Na ergonomia é utilizado como forma de prestação de serviço. Pode ser texto de origem opinativa e, portanto, reúne comentários de origem pessoal e julgamentos do resenhador sobre o valor do que é analisado.
O Trabalho do bibliotecário e os riscos potenciais a sua saúde integral:
considerações em torno do campo da Ergonomia
1 Introdução
2 Bibliotecários: atribuições e fontes de riscos pontenciais à saúde integral
3 Ergonomia: definições, fases/paradigmas e tendências
4 Bibliotecário: direitos profissionais e prevenção ética dos riscos potenciais à sua saúde integral
5 Considerações finais
6 Resumo
1 Introdução
Em 1857, Jastrezebowisky foi o pioneiro em publicar um artigo intitulado Ensaios de ergonomia ou Ciência do trabalho. Somente após quase cem anos o tema foi retomado, em 1949, por um grupo de cientistas e pesquisadores interessados em formalizá-lo como um novo ramo de aplicação interdisciplinar da ciência. No ano posterior (1950), esse mesmo grupo reuniu-se novamente, objetivando adotar o neologismo “Ergonomia”, palavra esta formada pelos termos gregos ergon (trabalho) e nomos (regras). A despeito desse esforço, ainda hoje há divergências quanto à conceituação final de ergonomia, não apenas pela sua relativa diversidade, mas também porque não há consenso quanto ao seu status: se ciência ou se tecnologia (ERGONOMIA, 2001a). [2]
Cronologicamente, seu desenvolvimento dá-se através de três eixos que avançam concomitantemente:
a) criação de entidades que a instituem, discutem seu alcance e defendem-na como campo de estudo e de trabalho;
b) difusão por meio da produção bibliográfica dos conhecimentos do campo gerados através da pesquisa acadêmica ou de estudos aplicados;
c)