Resenha do artigo alterações ultra-sonográficas na gravidez rh negativo sensibilizada avaliada pela espectrofotometria do líquido amniótico e pela dopplervelocimetria da artéria cerebral média

782 palavras 4 páginas
RESENHA

Identificação do artigo: NARDOZZA, Luciano Marcondes Machado et al . Alterações ultra-sonográficas na gravidez Rh negativo sensibilizada avaliada pela espectrofotometria do líquido amniótico e pela dopplervelocimetria da artéria cerebral média. Radiol Bras, São Paulo, v. 39, n. 1, Feb. 2006
Trabalho realizado na Disciplina de Medicina Fetal do Departamento de Obstetrícia da Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM), São Paulo, com objetivo de avaliar e confrontar a presença de alterações ultra-sonograficas nas gestações Rh negativo sensibilizadas.
O trabalho buscou confrontar os métodos de avaliação da anemia fetal avaliados pela espectrofotometria do líquido amniótico e pela dopplervelocimetria da artéria cerebral média. O grupo de estudo foi constituído por 99 pacientes no período que compreende de janeiro de 1995 a janeiro de 2004. Do grupo de gestantes estudadas, 74 tiveram a anemia fetal acompanhada pela espectrofotometria do líquido amniótico e 25 tiveram a anemia fetal acompanhada pela dopplervelocimetria da artéria cerebral média.
Foi avaliada a presença ou não de alterações ultra-sonográficas durante o acompanhamento pré-natal dessas gestantes e depois os dados foram analisados e cruzados dos dois grupos de estudo.
Em 1961 Liley, descreveu o método de espectrofotometria para determinar indiretamente a concentração de bilirrubina no líquido amniótico e avaliar o estado hemolítico, e o possível estado hematimétrico do concepto.
Na década de 80, os estudos do efeito Doppler acoplado a ultra-sonografia tornaram a avaliação da hemodinâmica mais apurada, e este foi sem duvida o método mais fiel para analisar o estado de comprometimento fetal, porém a coleta de sangue fetal é de alto risco, associado à piora materna e perda fetal.
E recentemente estudos sugerem que a velocidade do pico sistólico da artéria média fetal (MCA-PSV) pode ser usada como método não invasivo para quantificar a anemia fetal.
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