Resenha de humanização

Referencia Bibliográfica

OLIVEIRA, Mara de Castro; MACEDO, Paula Costa Mosca. Evolução histórica do conceito de humanização em assistência hospitalar. São Paulo, Editora Atheneu. SP. 2008.

Esta resenha apresenta a discussão a respeito da humanização discutida no texto “Evolução histórica do conceito de humanização em assistência hospitalar”.
Psicologia e Humanização, a atenção volta-se ao que Howard apresentou como a dimensão psicológica nos fatores de humanização: a empatia e o afeto; a dimensão da subjetividade.
As discussões sobre subjetividade, relações, acolhimentos vínculos e a importância do dialogo começam a sair do status de senso comum e a ganhar enquadres teóricos da filosofia, a psicologia e da psicanalise, sendo vistos como estratégicos na produção do cuidado em saúde; também o desgaste e o sofrimento do profissional de saúde serão focos de estudos (Deslandes, 2006).
A humanização é “... entendida como valor, na medida em que resgata o respeito à vida humana. Também garantir a qualidade da comunicação entre paciente, familiar, equipe e é garantir a qualidade de comunicação na própria cultura organizacional, o que hoje é um desafio. Garantir à palavra a sua dignidade ética. Não estaria somente baseada n “boa relação”, mas em melhorar as condições de trabalho para o profissional da saúde, abrangendo não apenas infraestrutura, mas também a cultural organizacional.”.
A melhoria da capacidade comunicativa seria então fundante de uma assistência humanizada.
Para Hillman, “a habilidade perceptiva diz respeito à percepção da singularidade do ser humano na sua ação, e da importância da devolutiva que quem percebeu, ao ser humano que foi percebido, pois isto auxilia no acolhimento e suporte deste. Não conseguimos ver como a pessoa é quando tentamos por meio de tipos, categorias, classes ou diagnósticos. A tipificação oculta à singularidade. Como as pessoas são é que quem elas são, e não o que a tipificação e a classificação dizem o que elas são.”.