resenha de filme
Resenha crítica do filme – Serra Pelada terça-feira, 13 de novembro de 2013
Título: Serra Pelada.
Título original: Serra Pelada.
Pais de Origem: Brasil.
Produção: Andrezza de Faria;Wagner Moura;Tatiane Quintella.
Distribuição: Warner Bros.
Diretor: Heitor Dhalia.
Roteiro: Vera Egito;Heitor Dhalia.
Data de estreia: 2002
Data de estreia no Brasil: 2013
O filme conta a história do professor Joaquim e de Juliano. Após ser demitido de seu emprego, Joaquim decide largar a esposa grávida e ir com seu amigo Juliano para o maior garimpo a céu aberto do mundo, Serra Pelada. Em uma terra de ninguém, arma de fogo é sinônimo de sobrevivência e saber como usá-la é poder, onde se concentra a maior força de trabalho humano reunida desde a construção das pirâmides do Egito. Nesta pirâmide de ouro invertida, não demora para que ambos comecem a realizar o sonho de riqueza e melhores condições de vida. Mas o local tem suas próprias regras sociais, consequências de uma moral deturpada capaz de corromper até mesmo a mais forte das amizades. O primeiro a sacrificar seus valores é Juliano, que após matar um homem involuntariamente percebe que a única lei de Serra Pelada é a lei do mais forte. Na medida em que se entrega às tentações e à busca pelo poder a qualquer custo, Juliano cresce no submundo da máfia até se tornar uma espécie de chefe do pedaço, referência transparente na personalidade do personagem e sobretudo no arco narrativo de ascensão e queda que desempenha com a bela Tereza . Já o seu parceiro Joaquim tenta manter intacta a sua ética, mas sem perceber também acaba substituindo o amor por sua família pelo amor ao ouro sob seus pés, ainda que Joaquim se contraponha ao mafioso por ser afável, e racional o suficiente para resistir ao crime do local. Ainda que de formas diferentes, os protagonistas são lentamente consumidos por este cassino à céu aberto onde milhares de homens apostam suas vidas em busca de um sonho permanente, no decorrer dessa