Resenha da obra "A República, livro I"
Sócrates começa a narração no momento em que estava voltando, juntamente com seu amigo Glauco, de suas preces a deusa Bêndis. São encontrado por Polemarco, filho de Céfalo, que convida-os a passarem em sua casa, pois estariam dando uma festa em louvor a deusa. Sócrates e Glauco, concordam e se dirigem à casa de Céfalo.
Chegando lá são recebidos por Céfalo, pai de Polemarco, começam a conversar e Sócrates diz do prazer que tem em dialogar com pessoas mais velhas, e indaga Céfalo a respeito da velhice, onde este afirma que a ela não é culpada de todos os males. Sócrates, por saber que Céfalo é um homem de grande posse, pergunta da origem dessa riqueza, este o responde dizendo que a origem é de herança: de seu avó, passou por seu pai, por ele Céfalo e que dele passará para Polemarco, seu filho primogênito.
Começa então os questionamentos. Será justo somente repassar o que recebi, sem agregar nada ali. Será justo que a herança fique somente com um filho, no caso em que existam mais. Afinal o que é justiça?
O grande questionamento que Sócrates levante no livro I é o que vem a ser Justiça. Esse questionamento é feito a alguns que estão presentes na festa.
Para Polemarco justiça é, como diz Simonides, “falar a verdade e pagar as dívidas”, o que poderia ser interpretado como “fazer bem aos amigos e mal aos inimigos”. Sócrates e Polemarco travam um diálogo, no método aplicado por Sócrates de conseguir respostas do interlocutor através de questionamentos. Assim conversam longamente a respeito do que vem a ser justiça.
Começa então o diálogo com o exaltado Trasímaco, o sofista, que se irrita com a forma de Sócrates conduzir o diálogo, em ficar só perguntando sem dar respostas e afirma