Resenha da Obra "Um defeito de cor"

Universidade Federal de Goiás
Campus Cidade de Goiás
Aluna: Nayara Cristine Ramos de Oliveira 9º Período
Professor: Eduardo Rocha

Um defeito de cor

Da leitura das 100 primeiras páginas do livro “Um defeito de cor” é possível conhecer um pouco da história de Kehinde, que mesmo com tantas tragédias na sua vida ainda consegue ser feliz, ainda que não tenha motivos para tanto, pelo contrário.
Inicialmente, é apresentada a infância da menia Kehinde, contando dese o começo que ela tinha uma irmã e que elas eram ibejis, ou seja, gêmeas, o que era indício de sorte na crença deles.
Kehinde nasceu na África na época da escravidão e não teve nenhum momento de felicidade na vida, senão suas recordações da mãe e da irmã, que por sua vez também sofreram muitas humilhações e afrontas a sua dignidade.
Em decorrência da cultuta em que foi criada, a menina acreditava que ela e sua irmã dividiam a mesma alma e, por esse motivo, estavam sempre juntas.
Foram várias as tragédias vividas pela garota, entre as quais um roubo ocorrido em sua casa, onde foram mortas sua mãe e seu irmão e, como se já não bastasse a morte, ainda violentaram a mãe das crianças.
Após o tragédia, sua vó se mudou com as meninas para o litoral onde, pela primeira vez, as meninas tiveram um encontro com o mar e puderam desfrutar de uma pouquíssima felicidade.
Kehinde ainda conta que fora raptada, junto com sua irmã, para serem negociadas como escravas no estrangeiro, e que só não foram sem a avó, porque esta ao vê-las embarcando no navio, pediu para que o homem branco a levasse junto com as netas, ainda que como escrava, pois não queria se afastar das meninas. E foi dessa forma que vieram para o Brasil, numa viagem desumana. O navio não tinha lugar para que os negros realizassem suas necessidades fisiológicas, não tinha comida e nem água para todos. O ar, era irrespirável dentro do porão lotado de pessoas, que devido as precárias condições, davam febre, morriam, se enforcavam e assim corria