Resenha da obra de Francesco Carnelutti
Acadêmica: Bruna Vasconcellos, 7º período
Capítulo I – A Toga
A toga possui uma dupla significação. Serve como veste militar para poder distinguir os magistrados e advogados dos leigos. E serve também como um uniforme para poder unir os magistrados e advogados entre si. Ou seja, é ao mesmo tempo uma representação de autoridade e de união.
O uso da toga não só pelo magistrado, mas também pelo ministério público e advogados causa a união destes. Pois apesar de estarem em posições distintas, de acusar, defender e julgar, ambos possui uma causa maior, cuja qual é a busca pela justiça.
Porém, devido a necessidade cada vez maior da celeridade processual, o uso da toga está sendo dispensado. O uso desta está cada vez mais considerado como um aparato desnecessário.
Capitulo II – O Preso
O preso, ou como expressado na obra, o homem na jaula, é o mais pobre de todos. Pois estes são completamente o contrário dos que usam a toga. Os magistrados, ministério público e advogados possuem uma imagem esplendorosa perante os demais presentes, enquanto que o preso é uma imagem deplorável. Estes se apresentam dentro de uma jaula como um animal perigoso. Ao estarem tanto os de toga, como os enjaulados no mesmo local, logo a imagem que se transmite a todos os presentes é de que aqueles são as pessoas superiores, enquanto que estes são os inferiores.
Acredita o autor que as algemas, ou as jaulas, são um símbolo do direito. Elas revelam o verdadeiro caráter do homem.
Capítulo III – O Advogado
O advogado é aquele a quem os necessitados pedem ajuda, pois estes necessitam da amizade e dos cuidados do primeiro para combaterem a inimizade, podendo ser esta tanto causas civis, como causas penais.
A necessidade do acusado em manter essa amizade com o advogado é essencial devido ao fato de que o primeiro possui o sentimento de que todos estão contra ele, e por isso, sente um enorme isolamento. Quanto maior for esse