Resenha da introdução do livro: Morte e vida das cidades

Resenha da Introdução ao livro
“Morte e vida das grandes cidades – Jane Jacobs”

O livro, logo de inicio, mostra que vem como uma critica aos preceitos empregados para o Planejamento urbano moderno na época. Sua critica vem embasada nas coisas do cotidiano e na analise das modificações naturais da cidade coisas que, segundo a autora, eram praticamente ignoradas pelos responsáveis pelas reformulações das cidades em função das idéias modernas de planejamento urbano. Estas reformulações vieram para resolver problemas urbanos das cidades, que não estavam preparadas para o êxodo rural – resultado da industrialização – e que por este motivo tiveram um aumento populacional exorbitante em pouquíssimo tempo o que fez com que as habitações e vias ficassem formassem um cenário caótico na cidade. Por exemplo, acreditava-se que com alguns milhões conseguira-se solucionar praticamente todos estes problemas, o que é desmitificado pela autora quando ela trás exemplos dos complexos habitacionais (tanto de baixa, media e alta renda) que mais segregaram, marginalizaram e padronizaram do que harmonizaram e organizaram. Exemplificou, também, como a criação de centros culturais não garantem que ali as pessoas gerem cultura, a criação de centros civis onde as pessoas evitam ir e vias expressas que cortam a cidade como uma cicatriz do desenvolvimento. Para esta reestruturação das cidades os poderes se utilizavam de sua força para remanejar e desalojar pessoas e comunidades, sem medir de fato o impacto que isso impactaria no cotidiano destas.

No livro, Jacobs comenta sobre a distrito de North End em Boston que era desorganizado e mal aproveitado, porém, 20 anos depois, ela volta para visitar o distrito novamente e o vê cheio de vida revitalizado e com vários prédios reformados. Crianças brincando, pessoas fazendo compras, ou seja, funcionando e sem a atenção da parte publica sem verbas específicas ou ajudas. Depois de estudo concluiu que aquilo tudo foi uma mudança natural,